Aqui jaz um blog

Morrido este humilde blogzinho já tava há tempos, né? Andou mal das pernas um tempo, capengou, ficou entre a vida e a morte, entrou em coma e eis que já elvis oficialmente agora. Vim só jogar terra em cima. Tentei mudar a cara desse blog, mudar o estilo das postagens, manter uma frequencia melhor, falar sobre coisas mais bacanas, mas não consegui.

Obrigada, querido blogzinho. Você foi um fazedor de Juju feliz por um bom tempo. Mas o tempo é implacável pra todos nós, nem você escapou. A gente muda de roupa, de cor de cabelo, de casa, de namorado, de emprego,muda de celular, muda de curso, muda de operadora, muda de ideia e não há nada errado nisso. Obrigada a quem deu atenção pra tanta besteira esse tempo todo, seus lindos. :)

Enquanto eu tomava coragem pra me desapegar desse humilde blogzinho que tantas vezes segurou a onda de uma Ju revoltada e raivosa e algumas outras vezes aguentou uma Ju besta e piadista, fui pensando e criando um blog novo a cada ideia que eu tinha. Acho que foram uns 6 ou 7 até chegar a um que eu gostasse e tivesse a empolgação de quando eu criei esse, com meus 17 anos por causa da YMCA e depois adaptei pro meu umbigo de uns anos pra cá. Assim que o outro tiver pronto, eu grito "Mãããe, cabeeei! Vem me limpaaaar!"

 

Eu até sou boa com despedidas. Mas nâo tô afim. :)

Então... Beijo da gorda!

Senta que lá vem história!

Eis que a Sherazade baixou em mim hoje de manhã e cá estou para contar-lhes uma bela história, a fábula da Raposa e o Campeonato Mineiro as Uvas.

"Era uma vez uma gazela saltitante bulímica e desnutrida raposa faminta que vinha caminhando por uma longa estrada e encontrou uma parreira com uvas bem maduras. Imediatamente, a favelada esfomeada raposinha começou a pular como uma drag queen na parada gay louca para conseguir alcançar as uvas e comê-las. Porém, apesar de gastar o Campeonato Mineiro dia inteiro, todos os esforços da raposinha foram em vão e ela se fudeu não conseguiu pegar as uvas e ficou com fome. Ela tomou três golaços no lombo e sossegou resolveu desistir e se afastou. Então, a otária coitada da raposa foi embora, dizendo que o Mineiro é ruralzão e o que importa é Libertadores as uvas estavam verdes e ela não queria mesmo.

Moral da história: não adiantou porra nenhuma poupar o Klebicha pra final. É fácil e cômodo desprezar aquilo que não se consegue obter. E quem desdenha quer comprar."

- Juliana Machado, Esopo & Jean de La Fontaine -

Antes de qualquer coisa, Libertadores é a puta que o pariu outra história. Eu estou aqui para falar do Cruzeiro no Campeonato Mineiro. No século VI a.C. o grego Esopo já sabia que raposa é um bicho cretino. A trajetória do Cruzeiro só vem confirmando isso. Minha avó já dizia que filho feio não tem pai. Se é assim, o Cruzeiro tem um monte de orfãos espalhados por aí. Se ganha, o time é guerreiro, o Kleber é Gladiador, a torcida move o time. Se perde, a cambada de Maria nem comenta o assunto. Aliás, comenta só pra dizer 'o time era misto' ou 'só tinha reserva em campo'. Na boa, se nem a torcida acredita no time e desmerece parte dele - já que independente de estar no campo ou no banco o time é o mesmo - fecha as portas desse buteco chamado Cruzeiro Esporte Clube e abre uma boate gay, porra vai vender pastel. 

É sempre a mesma história, cruzeirense só tem dois argumentos: Libertadores e time reserva. Ai que preguiça que me dá. Sério. Aí nego vem encher o saco que a camisa do meu time é rosa, que Campeonato Mineiro é Ruralzão e ainda zoa um dos ônibus mais bonitos do Brasil porque tem escrito nele Expresso da Paixão. Tudo bem, foda-se vou relevar. Cruzeirense não sabe o que é paixão mesmo. Na cabeça das meninas, Paixão é aquele óleo de amêndoas de passar no corpo pra ficar lisinho, hidratado e cheiroso pra encontrar o bofe na madruga.

Bom, já que esse post é sobre bichas bichos, nada melhor que terminar com uma musiquinha que o Tigre dedicou à Raposa ontem a tarde no Mineirão.

"It's the eye of the tiger, it's the thrill of the fight

Risin' up to the challenge of our rival

And the last known survivor stalks his prey in the night

And he's watchin' us all in the eye of the tiger!"

Butecation High Society

Maoe! Depois de um longo e tenebroso inverno - só se for na Groelândia, pq BH anda mais quente que o suvaco do capeta - eis que eu resolvi dar o ar da minha graça hoje para comentar um assunto que chamou muito a minha atenção: quem bebe religiosamente tem que pagar dízimo em dobro agora. Fudeu.

Pois é! O Senado aprovou um projeto que prevê gorjeta de 20% nos bares e restaurantes na madrugada. What the fuck?! Como assim, Bial?! Cadê a câmera?! Isso SÓ pode ser uma pegadinha do Mallandro, rá! Piadinha de mal gosto.

As pessoas que me conhecem bem sabem que um dos profissionais que eu mais valorizo é o garçon. O cara vai lá, te trata bem, faz aquela piadinha marota, limpa a bagunça que você faz na mesa, traz tudo que você pede o mais rápido que pode, serve doses com caprichadas, traz a saideira fora da conta, sente sua falta quando você some e ouve você chorar as pitangas e falar merda quando o nível de sangue no seu álcool fica baixo.

Estou falando dos bons garçons, claro. Esses eu admiro, respeito e dou moral mesmo. O cara deixa de passar horas preciosas com a família dele, troca o dia pela noite, aprende a fazer malabarismos com a bandeja, tem sempre o isqueiro amigo e a caneta amiga pra te emprestar, joga pelada segunda feira a noite porque não tem outro horário e faz mais um monte de coisas só porque escolheu ser garçon.

Mas aí o senador Marcelo Crivella vir dizer que teve essa ideia cretina porque quer preservar os caras, uma vez que 'eles estão mais sujeitos à riscos de violência, sofrem com as dificuldades de transporte e estão submetidos a um grau de penosidade maior' é demais pra minha cabeça. Ô sô senador, primeiro de tudo: não fode, porra!

Na boa, por que ao invés de propor que a galera pague 1/5 do que consome a mais nos lugares esse filho da puta não pensa em investir em segurança e transporte público pros garçons que trabalham felizões voltarem pra casa tranquilos depois de um dia árduo de labuta?! Mas não! Isso não! É melhor seguir os passos do seu titio Edir Macedo e ir direto no alvo: o bolso do povo.

Bom, o PROCON já se manifestou à respeito desse projeto e frisou que gorjeta e acréscimo por serviços cobra quem quer e, principalmente, paga quem quer. É chato, quem sabe até constrangedor negar a gorjeta pro garçon camarada que te atendeu bem a noite toda? É. Mas sinto muito, velho. Cliente tem que pagar pelo consumo e não pelo serviço. Zefiní, passa a régua. 

No mais, é o trabalho dele, ele é pago pra isso, eu sou estagiária, ando pobrinha e ponto final. Ou o Crivella cria um projeto de toque de recolher pros quebrados da mesa pra fazer uma venda casada com esse dos 20%, ou eu vou continuar apenas dizendo 'Boa noite, querido! Até semana que vem! Valeu! Cadê o carro, Ayala?' por muito tempo.

Olha que linda a Jejé Morais, analista de finanças sênior minha e da Ayala.

Continuamos em obras para melhor atendê-los.

Então. Tô repensando esse blog. Queria começar um outro do 0, mas morro de remorso de abandonar esse aqui. Ó dúvida cruel.

Ah, esses dias sai alguma coisa. Espero. Sugestões são muito bem aceitas. =]

Hasta la vista, babies.

Com a palavra, o muso.

E falando em Viva Seu Futuro, fazendo um post pra ele hoje sobre o Troféu Telê Santana pedi uma força pro Leo Gomide, um cara tão atleticano entusiasmado com futebol quanto eu e tão bom jornalista quanto eu espero ser um dia.

O cara não simplesmente deu uma força; fez um balanço do Galo e do Cruzeiro em 2009 com toda coerência que o assunto merece e eu, infelizmente, não consegui usar tudo que ele escreveu no VSF - não pense em 'vai se fuder, hein? Ó o respeito. Por isso tá aí, na integra, o que Leo Gomide tem a dizer - e eu a concordar - sobre a temporada 2009 de Atlético e Cruzeiro.

"Uma gangorra! Assim pode ser definida a temporada do futebol mineiro em 2009, e é claro, observando somente as duas maiores forças do estado: Atlético e Cruzeiro.

No início do ano, o Galo apostou novamente no trabalho do técnico Emerson Leão, e se deu mal! Logo no primeiro clássico do ano, o ex-arqueiro, ainda que com um time em formação, e diga-se de passagem, com jogadores bastante questionáveis, levou uma sonora goleada do arqui-rival: 4x2, no Torneio de Verão, no Uruguai.

Já o time celeste, vinha com a base formada, e com ela fez um brilhante primeiro semestre, levando o título do Campeonato Mineiro, e amargando o vice-campeonato da Copa Libertadores da América, onde
buscava o tri-campeonato.

A perda da competição sulamericana fez com que o time da Toca caísse sensivelmente de produção ao longo do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Perdeu Ramires, ótimo atleta, e ponto de equilibrio da equipe do técnico Adilson Batista. Este, que por sinal, pode ser considerado como um dos melhores técnicos do Brasil na temporada passada, senão o melhor. Além de ter levado o Cruzeiro à final da Libertadores, e mesmo que nos detalhes tenha perdido a mesma para o Estudiantes, reergueu a Raposa no Brasileirão.

Aí encontramos a tal 'gangorra'. Enquanto o Galo inflamava sua Massa com uma campanha avassaladora no Brasileirão, sob a batuta do treinador Celso Roth, o Cruzeiro caia pelas tabelas, e ainda no primeiro turno, o termo "G4" não fazia parte do vocabulário cruzeirense. O Altético dava sinais que, enfim, faria a torcida alvinegra ter o gosto da conquista novamente, mas numa queda de produção abrupta, 'guardou' uma vaga na Copa Libertadores da América para o seu maior rival. Um pouco pela falta de qualidade do elenco, erros em contratações, e perda de comando do técnico Roth.

Como dizemos no 'mineirês, "comendo pelas beradas" o Cruzeiro veio subindo na tabela, e na última rodada chegou à zona de classificação para a principal competição sulamericana. A alternância de momentos dos dois maiores de Minas refletiu-se na escolha dos atletas para o Troféu Telê Santana. Como o Galo, que sucumbiu nos momentos decisivos ao longo de 2009, poderia formar a base desta Seleção? Impossível.

Por mais que a temporada alvinegra tenha sido surpreendente, primeiro ano do presidente Alexandre Kalil como mandatário, o Galo, em 2009, resumiu-se a um nome: Diego Tardelli. No resto, muita vontade, pouca produtividade. Assim, a supremacia azul tornou-se totalmente justificável.

Lá de cima, o mestre Telê Santana, deve torcer o nariz pela hegemonia azul nos últimos dois anos.

Paciência! Mexa-se, Galo!"

Tudo que o Leo falou eu assino embaixo.

Estamos em obras para melhor atendê-los.

"Hello! Is there anybody in there? Just nod if you can hear me. Is there anyone home?"

Há quanto tempo, hein? Eu sumi daqui e acredito que vocês, fiéis meia dúzia de uns 10 ou 12 leitores, também. Calma, calma! Eu posso explicar. Minha falta de inspiração, logo, falta de postagens se deve à vários fatores. Minha vida tava o caos, mudei de emprego, queimei meu notebook com 5ml de água, viajei por quase 2 semanas, voltei pra BH, me comprometi com outras coisas e o blog foi ficando pra depois. Aceitem meus pedidos de desculpa. São sinceros. No mais, enquanto estive fora não estive com o poder de criação totalmente estagnado. Criei outro blog que vai ser muito mais bacana, lindo, crocante, princeso e zaz. Aguardem. Esse aqui vai virar meu muro de lamentações e o outro um lugar lindo e cheio de coisas boas e positivas. Acredito que vocês irão gostar. No mais, passem lá no meu twitter quando der que lá o trem não pára. E passem no Viva Seu Futuro também, a menina dos meus olhos no momento. Tô trabalhando pra deixar esse modesto blogzinho uma belezinha dos pés à cabeça com conteúdo bacana, disciplina de organização e informações supimpas pra nós. O Viva Seu Futuro tem twitter também e compatilhar coisas legais por lá com vocês será um prazer.

Agora, um beijo na bunda e até segunda. Digo, até a segunda postagem de hoje que está a caminho.

Agradecemos a compreensão. Voltem sempre.