terça-feira, 18 de agosto de 2009

Eu fumo, mas não trago. Quem traz é meu amigo.

Desde que eu me entendo por gente eu convivo com fumantes sem o mínimo conflito. Eu sou uma fumante passiva no real sentido da palavra: fumo de tabela e não faço porra nenhuma contra isso.

Acho até que se eu fizesse, hoje em dia eu não teria família, amigos, trabalho nem vida social. É fato, existe mais fumante do que gente em qualquer lugar que eu vá. Eu não acho que eu tenho chances de morrer de câncer porque respiro essa fumacinha do capeta e não acredito que quem fuma terá tempo hábil pra isso também não.

O povo tá morrendo de coisas mais imediatas, tipo acidente de carro, bala perdida, crime passional, gripe suína, infarto fulminante e mais um monte de outras fatalidades que não escolhe entre a área de fumantes e não fumantes do mundo pra atacar.

Se você, fumante querido, não jogar cinza em mim, nem apagar o cigarro no meu braço, nem soprar a fumacinha na minha cara sabendo que meu nariz não funciona ou no meu cabelo diariamente lavado com os shampoos mais cheirosos do mercado, nem esquecer da balinha ou chicletinho entre o cigarro que você fumou e a tentativa de me beijar, nós podemos nos dar muito bem.

Caso contrário, eu vou te mandar fumar na puta que te pariu e ser obrigada a concordar com o mestre Adão Iturrusgarai:


Estamos entendidos?

3 comentários:

  1. Só tenho aquele PAN de chocolate, da caixinha com o menininho que parece o Cirilo. Pode ser?

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  2. E tem gente que reclama quando chega pra curtir a noitada num lugar fechado e é proibido fumar. Tanto vicio bom por aí pra arrumar... Rs...

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