domingo, 27 de setembro de 2009

Ah, mas eu tô tão feliz! Dizem que o amor atrái...

Maaooee! Sabe que que é?  É que a vida vai muito bem, vai muito boa! E como meu amigo Dito Passos sempre me diz, 'Feliz tudo flui. A gente tem que quebrar os paradigmas, cara.' Pois é! Eu ando muito feliz! Podem acreditar no que o Dito diz, galera. Realmente funciona.

"Ah, mas eu tô tão feliz! Dizem que o amor atrái..." E eu não tô apaixonada. Porque apaixonada a gente fica bobo. Eu tô esperta! E tô, na verdade, amando! Amando sabe o que? O que eu faço! Ééé! Só faço besteira e tô adorando isso, sabia? Muito legal! Acontece que nas horas vagas eu faço Jornalismo e amo mais ainda!

Captaram do que eu tô falando, né? Sim! Eu aceito! Aceito pressão, expectativas, aceito críticas, aceito reconhecimento, aceito as piadinhas, aceito ralar muito e não ganhar tanto assim, aceito oportunidades incríveis de conhecer pessoas incríveis, aceito uma vida social interrompida pela ralação do fim de semana, aceito cobrança, aceito tudo que o Jornalismo quiser me oferecer.

Sabe porque? Por causa disso, ó:



Essa é a nova campanha da Topper e eu achei foda. [só clicar pra ampliar]

Eu sou avacalhada assim, perco, choro, fujo da concentração, sou irritante, sou diferente, alcanço feitos inalcançáveis, faço coisas infazíveis, tenho o meu talento, vivo à vontade, me fodo por ser assim, me dou bem por ser assim. Jogo sempre, seja no fair play ou no hard play. Mas sou da opinião que não interessa o que você faz. O negócio é fazer o que você se dispõe da melhor forma possível.

Coração manda, capiche?

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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Shampoo faz lavagem cerebral

"Sabe qual o shampoo eu uso? Qualquer um, shampoo só lava os cabelos!" Quem lembra do comercial que a Angélica dizia isso?  Que mané só lava! Hoje eu descobri que um mísero shampoozinho pode fazer muito mais que apenas lavar os cabelos. Aliás, de tudo que fazem, a menor parte está relacionada à lavagem.

Vocês já pararam pra pensar no maniqueísmo que envolve esse safado desse shampoo? Maniqueismo. É isso mesmo, foi exatamente o que eu quis dizer. O bem contra o mal. Deus contra o Diabo. Sombras contra a Luz. Mais precisamente, a depressão profunda contra o a sensação de ego totalmente massageado. Os shampoos vão dominar o mundo! Eles estão divididos em 2 grupos e vão usar você de escudo na guerra!

Os shampoos do mal são aqueles que aparecem no seu caminho para te fazer sentir como se a diferença entre você e um pratinho de bosta fosse só o pratinho. No rótulo dessa corja estão sempre dizeres que beiram o incentivo ao suicídio. As indicações são coisas como "cabelos quimicamente tratatos",  "cabelos ressecados", "cabelos danificados", "cabelos sem brilho", "cabelos sem vida" e porraí vai.

Vamo combinar, comprar uma coisa dessa é praticamente assumir que você não tem cabelo, tem uma oca de índio na cabeça. É como assinar um atestado de "Eu sou um lixo, arranco cabelo do cu e prego na cabeça."

Do jeito que as coisas vão, não demora muito para lançarem shampoos com recomendações que reforcem ainda mais as trevas de alguns seres assim: "cabelos fudidos", "cabelos detonados", "cabelos arregaçados", "cabelos atentado ao pudor", "cabelos que são a escória capilar do mundo", "cabelos piores que os pentelhos do saco do negão mais negão da face da Terra", "como você tem coragem de sair de casa com essa choupana horrorosa?", "já pensou em fazer como a Carolina Dieckmann em Laços de Família?" e "se mata, colega."

É angustiante, deprimente, humilhante, lamentável encontrar os shampoos do mal nas gôndolas. Acho que deveriam lançar promoções do tipo "Compre o shampoo e leve grátis 3 cartelas de Prozac" no lugar de "Compre o shampoo e leve grátis 1 condicionador."

Para nossa salvação, existem tambem os shampoos do bem. Os bonzinhos são aqueles shampoos que deveriam ser anunciados como "O caminho, a verdade e a vida. O alpha e o ômega." São aqueles que prometem mudar radicalmente sua vida em menos de 10 lavagens.

Eles prometem TANTO que deveriam vir com rótulos assim: ''faz seus olhos ficarem verdes", "emagrece sem lipo", "proporciona orgasmos de 30 minutos", "raspe e ache os números da Mega Sena", "tenha os lábios e o marido da Angelina Jolie", "aprenda a se teletransportar, voar e ficar invisível" - esse é 3 em 1 - "salve o mundo da fome", "ganhe dinheiro dormindo", "depilação total definitiva" e "livre-se da TPM forever!"

Eu não me contive quando li tantos adjetivos reunidos em uma só seção do supermercado. Saquei logo meu bloquinho da bolsa e anotei todos os mágnificos títulos que estes deuses industrializados recebem: "liso deslumbrante", "cachos incríveis", "hidratação espetacular", "ondas perfeitas", "restauração profunda", "reparação insuperável" e "super restauração s.o.s." Depois dessa lista, eu fiquei pensando que se eu usar todos eu viro um Power Ranger em 2 semanas.

No fim das contas, depois de 10 dias a gente nem lembra qual o super poder do shampoo escolhido. Sejam os que fodem com nossa auto estima ou os que iludem a gente sem o mínimo de dó, a Angélica é que tá certa. Shampoo só lava o cabelo. E no mais, fiquem frias mulheres. Se cabelo fosse bom, não nascia no cu, digo, no suvaco. Compra qualquer um e vai ser feliz.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Cabelo raspadinho, estilo Ronaldinho

Sabe aquela dúvida cruel que bate na gente às vezes? Tomo Coca ou suco de laranja? Viajo pra praia ou pra montanha? Passo vermelho ou faço francesa? Pego a loira ou a morena? No meu caso, pego o princeso ou a crocância? - sim, existe uma grande diferença - Estudo ou durmo? Vejo todas as temporadas de um seriado ou saio pra beber com meus amigos?

Enfim, é tanta opção nessa vida que a gente fica em cima do muro antes de decidir a maioria das coisas. Depois de conversar com uma amiga minha, a dúvida de hoje foi: o que é pior, adotar o Claudia Ohana way of life e ser confundida com o Bin Laden ou não deixar um fio pra contar história, mas sentir dor pra caramba e fazer seu namorado se sentir um pedófilo?

Apesar de achar, por motivos de encheção de saco extrema, que cabelo em mulher deveria nascer só dos cílios pra cima, considero sensato que a metade do meio termo entre as duas opções tá de bom tamanho. Visualizaram?

Essa semana eu estava procurando por "grama" no Google images e achei essa pérola aí.

Depois de rir MUITO e dar muita moral pra criatividade e coragem dessa moça pra fazer essa tattoo logo aí na entrada do playground, lembrei de um email que eu recebi há muito tempo contando sobre a primeira depilação inesquecível de uma mulher desavisada.

É grande, mas vale muito a pena ler. É muito engraçado! Ah, é muito broxante também, ok homens? Mas é a verdade purinha! Toda mulher que já passou por isso sabe que isso é EXATAMENTE o que acontece! Ah, leiam aí e, se possível, comentem sobre as preferências. Tô tratando o assunto com isenção jornalística, claro!

A primeira depilação
Autora desconhecida

"Tenta sim. Vai ficar lindo." Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.

- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?


Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.

- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.

Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor.

De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos,gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, e sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.

- Querida, pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou acordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

- Quer bem cavada?
- ...é... é, isso.

Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.

- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.


Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).

- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?

Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar. Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu.

Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural. Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.

- Tudo ótimo. E você?


Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes. O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.

- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.

Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.

- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.

Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.


- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.

Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.

- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.

Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.

- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.

Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.


- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.

Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:

- Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.

Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu tuin peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?

Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.

- Vira agora do outro lado.

Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.

- Penélope, empresta um chumaço de algodão?

Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.

- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.

Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.

Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada. Queria comprar o domínio preserveaspeludas.com.br."

sábado, 12 de setembro de 2009

Terapia em Grupo

Oi, meu nome é Juliana, eu tenho 20 anos, estudo Jornalismo na Newton Paiva, faço estágio na Eletrocell.com, minha religião é o Galo e... Enfim, tô aqui nesse grupo de terapia porque eu eu tenho um problema há muito tempo: eu simplesmente não consigo ser pontual. =[

Todo mundo: "Oiii Juliana!"

Gente, acho que até pra nascer eu atrasei. Minha mãe começou a passar mal dia 15 de novembro, e eu só vim ao mundo dia 19. Mas eis que essa semana eu descobri que minha doença tem cura!

Todo mundo: "Óóóóóóóóóóó!"

A minha falta de pontualidade se resolve com novela!

Todo mundo: "What the fuck??!"

Nessa última semana eu parei pra prestar atenção no poder que os folhetins televisivos têm na vida das pessoas. Principalmente o das 9. Minha tia não podia sair comigo porque não ia dar tempo de ir e voltar antes da novela começar. Também ouvi meu chefe dizendo ''Hoje não posso atrasar porque tenho que ir pra casa assistir minha novela! Are baba!" umas duas vezes.

Aí eu lembrei que quando era mais nova eu via novela e minha vida era minusciosamente contada em minutos, comerciais e capítulos nossos de cada dia. Aí eu cresci - ok, não cresci, fiz aniversários - e virei aquela chatona que fica perguntando o tempo todo "Por que ele tá preso?", "O fulano morreu??", "Nossa! Ela teve coragem de trocar aquele cara que amava ela tanto por esse feio???" Sim, eu sou o terror de véia noveleira, irrito todas.

Todo mundo: "Pô, você é chata mesmo hein?"

É fato, quem vê novela não se atrasa. A vida fica assim: antes da novela eu tomo banho e já fico empijamada. Aí no 1° intervalo vou correndo na cozinha e pego um lanchinho pra roliçar direito na frente da tv. No 2° intervalo volto na cozinha pra devolver a bagulhada do lanche e dá tempo de fazer xixi correndo também. No 3°, separo a roupa do outro dia, já pensando nos 5 minutos a mais que eu vou poder dormir. No 4° intervalo é hora de dar a ultima passada na cozinha só por desencargo de consciencia pra depois escovar os dentes.

Todo mundo: "E o Kiko, Juliana?! Kikotenhoavercomisso??!"

Quando acaba a novela eu já me autorizo a dormir a qualquer momento. É bom provavel que, a não ser q tenha algo muito interessante na tv, tipo jogo do Galo, eu durma bem rápido, porque estar de bobeira na cama predispõe sentir sono. Rola de dar uma lidinha bacana pra adiantar o processo também.

O reflexo disso no dia seguinte é estrondoso. Como dormi cedo, acordo cedo numa boa, sem ficar com saudade da cama e sem querer que o soneca seja disparado a cada 50 minutos. Me vestir é apenas uma questão de pular dentro da roupa, já que ela tá lá prontinha me esperando. Com minutos sobrando, dá pra arrumar a cama e ainda tenho minutos bônus pra tomar café. Juntando isso tudo eu vou cultivando o bom humor do dia e a tendência a fazer tudo na hora certa.

Todo mundo: "ZzzZzZzZZzZzZzZzZzzz..."

A partir daí é só seguir o fluxo. O dia todo segue dentro do horário até chegar de novo o momento de zerar o cronômetro. A musiquinha do Jornal Nacional começando funciona como um sinal de "se você tem alguma coisa pra fazer, faça logo, tome banho e corra pra cama pra ver a novela."

Falando nisso, deixa eu correr pra ver a reprise do último capítulo de Caminho das índias. Como vocês podem ver, eu não to de sacanagem. Até pra ver os momentos finais da novela eu chego depois de todo mundo. Are Baba!

Todo mundo: "Vai se fudeeer, Juliana!"

Tá bom, eu vou. Mas já aviso antes que vou atrasar, beleza?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Recados do coração

Maa ooe! Hoje eu tenho um recado pra vocês e espero que prestem bastante atenção. Eu não gosto nem sou muito de repetir as coisas que digo, mas hoje eu tô de bom humor. Dez vezes e não se fala mais nisso, ok?! Então vamos lá...

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Estamos entendidos?

Originalmente postado no blog dos Malvados, do foda André Dahmer. E eu achei supimpa essa manifestação curta, grossa e torta pra esquerda sobre a importância do amor feita em São Paulo. O autor, que até então é desconhecido, teve a manha e tem minha admiração. Acreditem nele. Mas acreditem muito mesmo. É sério.

Zefiní, passa a régua!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Vai um strip aí?

Graças à minha última visitinha ao blog do Bennett, eu descobri uma maravilha do mundo de strips. Ao contrário do que a mente insana e poluída de vocês imaginou, eu não estou falando de strip tease, seus bobinhos.

Finalmente, depois de anos tentando acertar a mão nas minhas inúmeras aventuras frustradas desenhando quadrinhos, eu descobri o Strip Generator, um site que disponibiliza toda a estrutura de tirinhas - personagens bicho, personagens gente, objetos, traços, balões, quadros, etc - e o incompetente, tipo eu, vai lá e... PIMBA! Mete e texto e tá tudo pronto.

Mas eu sou brasileira e não desisto nunca. Mais que isso, eu sou atleticana e não desisto nem fudendo! Vou continuar tentando até conseguir ser feliz com desenhos feitos com as minhas próprias mãozinhas.

Enquanto isso, minha série feita no Strip Generator já tem até nome: #prontofalei, tag constantemente usada pela galera que desembucha alguma coisa que tá entalada na garganta. Foi ouvindo muita merda da boca dos meus queridos amigos que o adubo da vida se instalou na minha cabeça e germinou a idéia do #prontofalei.

A série #prontofalei é 100% reprodução das pérolas que eu ouvi ou falei e depois soltei ''Melhor do que ser surdo." Tem tanta coisa bizarra, engraçada, sem graça, nada a ver, triste, baranga e afins que eu acho que agora esse blog vai ser atualizado várias vezes ao dia. Não se assustem com a frequência de sexo, drogas, palavrões e sacanagem nos assuntos, ok?

Enfim, esta primeira tira tem tudo a ver com esse lindo início da minha carreira quadrinhuda e vai pra Lili, que apesar de ter casado, mudado e não me convidado, ainda mora no meu . Toma aí, sua baranga! Só clicar pra ampliar, ó raite?

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