Se tem uma coisa que a gente nunca abandona é lembrança de infância. Nossos ídolos nunca morrem, sempre serão referências, um dia contaremos sobre eles para nossos filhos e diremos "na minha época, os desenhos eram bem melhores que agora."
Pois bem, contemporâneos da Juju. Venho através deste humilde blogzinho mostrar pra vocês que, como eu, creseceram lendo a Turma da Mônica, aquela gorda malandra e seus amiguinhos pilantras, que eles também cresceram e ficaram como nós: cretinos, desbocados e, por que não dizer, honestos.
É sujeira? É claro que é. Mas a gente cresce e fica sacana assim mesmo. É o ciclo da vida: a gente nasce, cresce, enfilhadaputece, envelhece e morre. =]
Mais tirinhas aqui ó.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Parabéns pra mim de novo!
E então eu aniversariei pela vigésima primeira vez. Sempre me disseram que depois dos 20, os anos passam muito mais rápido. Os números deixam de ser exatos, a gente começa a ter 20 e poucos, 30 e uns quebrados, 4 ponto alguma coisa, 50 e tantos e porraí vai. O momento agora não é pra pensar no que virá, mas sim pensar sobre como é bom olhar pra trás e admirar a vida que soubemos fazer.
Fazendo um balanço desses 21 anos, eu contabilizei 0 irmãos, vários companheiros, bons amigos, excelentes amigos irmãos, uma família que consegue ser a melhor de todas ou a mais chata do mundo, dependando do que rola. Bichos de estimação só por tabela, pegando barranco nos meus primos. Passando por 6 escolas e 3 casas, aprendi muita coisa em vários lugares e me senti em casa em muitos deles. Tive um 1 namorado oficial, um monte de rolos por aí, vários amores e uma única conclusão: quanta crocância!
Até então, 1 emprego de muita responsa com muitos alunos, muitas aulas, muita diversão, muito cuidado, muito carinho e, hoje, muita saudade. Depois veio o 1° estágio com muita experiência, muita gente boa. Agora, o 2° está sendo um puta desafio com muita coisa bacana também. Entre os 2, várias aventuras que vão de editoria de revista à quadras de tênis, passando por sites de e-commerce e assessoria de comunicação. O que todos esses trabalhos significam pra mim? A certeza de que eu amo o que faço.
21 aniversários e incontáveis festas, viagens geográficas e viagens mentais. Já comi muita coisa diferente, bebi muita coisa estranha e passei alguns apertos. Nunca quebrei nada no meu corpo além da cara. Ressacas são inúmeras. Às vezes eu penso ''será que já bebi um caminhão de cerveja?" Acho que não, mas tô na saga pra essa peripércia. 1 intercâmbio, 3 anos de YMCA em presença, espírito de Youth Exchange pra sempre. Não fiz primeira comunhão, não crismei e não tô nem aí.
Já xinguei todos os palavrões que eu sei muitas vezes e só usei 1 das trocentas drogas ilícitas que eu conheço. Já chorei tanto que eu acho que dava pra acabar com a seca do Vale do Jequitinhonha de vez. Mas, pra compensar, eu ri muito mais pra gastar esses 48 dentes que dizem que eu tenho na boca. 48 em cima, claro. Embaixo são 64. Ainda bem que quase não me zoam. Exagerada eu? Imagina. Tem 1 milhão de anos que eu não exagero.
No fim das contas, não tem outra coisa a pensar e a dizer que não seja como a vida é absolutamente incontável e "encantável". E o aprendizado é exatamente isso ó:
21 aniversários e incontáveis festas, viagens geográficas e viagens mentais. Já comi muita coisa diferente, bebi muita coisa estranha e passei alguns apertos. Nunca quebrei nada no meu corpo além da cara. Ressacas são inúmeras. Às vezes eu penso ''será que já bebi um caminhão de cerveja?" Acho que não, mas tô na saga pra essa peripércia. 1 intercâmbio, 3 anos de YMCA em presença, espírito de Youth Exchange pra sempre. Não fiz primeira comunhão, não crismei e não tô nem aí.
Já xinguei todos os palavrões que eu sei muitas vezes e só usei 1 das trocentas drogas ilícitas que eu conheço. Já chorei tanto que eu acho que dava pra acabar com a seca do Vale do Jequitinhonha de vez. Mas, pra compensar, eu ri muito mais pra gastar esses 48 dentes que dizem que eu tenho na boca. 48 em cima, claro. Embaixo são 64. Ainda bem que quase não me zoam. Exagerada eu? Imagina. Tem 1 milhão de anos que eu não exagero.
No fim das contas, não tem outra coisa a pensar e a dizer que não seja como a vida é absolutamente incontável e "encantável". E o aprendizado é exatamente isso ó:
A única coisa que ainda me deixa muito puta é em 21 anos ainda não ter sido campeã brasileira. Ô Galo, colabora aí carái! Eu te amo, mas não judia de mim, porra!
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
"Eu vou nas asas de um passarinho (...) e o tic tic tac do meu coração renascerá" ♫

Eu comemoro o ano inteiro, ouço 'parabéns pra você nessa data querida' quase todo final de semana e já expliquei o motivo de tanta festa no post 'I wanna rock 'n roll all night and party every day! ♫'. Mas quando chega a época do aniversário legítimo eu fico sem saber onde comemorar, quando comemorar, quantas vezes na semana comemorar e zaz. Faltando 10 dias pra ouvir meus amigos dizendo que vão comer meu bolo, ui, ainda não decidi nada. Mas aguardem e confiem, a partir do dia 15 tem cerveja pra tomar, com certeza.
Já que estamos no esquenta pro tal do meu aniversário, eu queria dar de presente pra todos os meus amigos a dica de leitura do livro 'Longe é um lugar que não existe', do Richard Bach. A história é uma viagem em todos os sentidos que essa palavra permite. O cara sai de casa pra ir à festa de aniversário de sua amiga Rae que mora longe pra carái (rima cretina, eu sei), pega carona com várias aves diferentes e aprende muitas coisas bacanas sobre amizade, distância, aniversários, vida, missão na Terra e mais tudo que quem ler conseguir interpretar.
Bom, vou me esforçar pra tentar reunir uma galera boa em um programa legal pra misturar cerveja com bolo e entoar pela 21ª vez o hino 'com quem será que a Ju vai casar?' Por hora, fiquem com um trecho do final do livro da Rae e tentem entender a viagem que eu compartilho com o Bach.
"Rae, este é o último dia especial de comemoração a cada ano que estarei com você, tendo aprendido com os nossos amigos, os pássaros. Não posso ir ao seu encontro porque já estou com você. Você não é pequena porque já é crescida, brincando entre suas vidas como todos fazemos, pelo prazer de viver. Você não tem aniversário porque sempre viveu; nunca jamais haverá de morrer. Não é a filha das pessoas a quem chama de mãe e pai, mas a companheira de aventuras delas na jornada maravilhosa para compreender as coisas que são. Cada presente de um amigo é um desejo de felicidade. É o caso do anel.
Voe livre e feliz além de aniversários e através do sempre. Haveremos de nos encontrar outra vez, sempre que desejarmos, no meio da única comemoração que não pode jamais terminar."
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