terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

E o carnaval ta aí. Passei 2008 inteiro mezzo ansiedade e mezzo nostalgia por causa do melhor feriado do ano. Agora, a 3 dias do carnaval de 2009 eu tô 0% animada. Isn't it ironic, don't you think? Acho que eu nunca quis tanto que um carnaval passasse logo. Os mais animados que me desculpem, mas a trilha sonora do meu pré-carnaval não passou de Should I stay or should I go?, do Clash.

www.youtube.com/watch?v=V1Gn0e7kvTA

=]

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

♥!

Apaixonei! O que vale é a beleza interior!




Bom final de semana pra todo mundo!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Todo mundo morre uma vez, a Alanis...

Chamem os paramédicos, as imagens são incríveis!

Agora tudo faz sentido. Só agora eu entendo o real significado da piadinha. Eu fui ao show dessa mulher e putaquepariu! Com o tanto que ela dança, grita, pula, rodopia e ainda consegue cantar e tocar, tem que ter mais de uma vida pra poder gastar tudo mesmo. Eu sempre tive uma certa resistência a vocais femininos e nunca fui fanática por ela. Mas a Alanis é diferente, chega a ser ela mesma um estilo musical. E com aquela voz inconfundível, e que não muda nunca, ela fez um show sensacional. E digo mais: que bundinha! Apesar de não merecer ainda um ''quanta crocância'', é inegável que ela ''engostosou'' nos últimos anos.

No Brasil pela terceira vez e em BH pela primeira, ela levou aproximadamente 5 mil belo horizontinos ao Chevrolet Hall na noite desta quinta. Aquela sauna em forma de ginásio tava lotada, mas tava tudo muito tranquilo. Organização pra entrar, fila rápida, lá dentro nada de muvuca. Não tinha nem passado pela minha cabeça ir nesse show quando, em dezembro, foi divulgado que a Alanis viria a BH. Mas anteontem um desistente cruzou meu caminho. Morri em 80 merréis de ingresso mais os extras de comes e bebes, fiquei sem córneas, mas valeu a pena.

O show foi todo muito legal. Nada de som falhando, microfonia, nada disso. Palco limpo, sem aquele monte de firula decorativa, uma iluminação muito bonita, sem frescura também e uma banda fantástica. Aliás, a banda é um caso a parte. O baterista e o tecladista são excelentes. Os dois guitarristas e o baixista são ótimos também. O detalhe é que chegam a dar vertigem na gente de tanto que rodam. Não, não é rodam no sentido de circulam pelo palco, de andam pra lá e pra cá. Eles tocam rodopiando, 360° mesmo. Fiquei me perguntando que tipo de droga eles usaram pra conseguir tal proeza, mas nada além de cheirar rapé vencido me ocorreu. Aliás, rapé misturado com dramin socado, né? Única explicação pra rodar tanto e não vomitar. A Alanis não ficou pra trás. A dancinha de simples movimento de quadril dela estava demais, além das rodadinhas de lei.

Mas não foi assim o tempo todo. Do meio pro final do show os intrumentos foram trocados e a galera tocou em rodinha, sentados nos banquinhos do acústico. Até no sossego o povo foi a loucura. Aliás, foi nessa hora que o público endoidou mais, porque ela tocou várias músicas antigas depois de começar o show com muitas músicas do cd novo, "Flavors of Entanglement", que é muito bom apesar dos fãs mais antigos torcerem um pouco o nariz.

Eu lavei a alma com as músicas velhas. ''Everything'', ''Hand in my pocket'', ''Flinch'', ''So Pure'' e por aí vai. Mas foram duas que fizeram o show pra mim. Em ''Head over feet'' as borboletas do meu estômago fizeram a festa. Além da letra incrível que me lembrou uma pessoa mais incrível ainda e uma das mais surpreendentes que eu conheci nos últimos tempos, (aah, !) aquela gaita me faz arrepiar até a sobrancelha. Mas a voz foi embora mesmo com ''You Oughta Know''. Essa aí é o desabafo de toda mulher feliz que um dia já passou raiva com algum cretino. A música é um grito só. É aquele prato que o povo diz que se come frio, só que em forma de música. Sensacional.

Mas uma coisa me deixou meio puta. Parecia que tinha mais câmera do que gente. Um showzasso, desses que a gente não vê todo dia, principalmente considerando que estamos em Belo Horizonte, banda foda, ingresso caro, a mulher lá na frente se acabando de cantar e a palavra que mais se ouvia era orkut. Ok, existem pessoas que querem guardar aquele momento pra posteridade, contar pros filhos e netos que viram um show foda, numa quinta feira chuvosa. Mas me incomodou olhar pros lados e enxergar aquele monte de luzinha vermelha, visores e mais visores. Tinha gente até com a câmera em uma mão e o celular na outra. Porra, o cara foi ver o show ou foi gravar pra assistir em casa? Compra o dvd então. É engraçado, todo mundo reclama de só ver certos artistas na televisão. Aí quando vê ao vivo tá tão acostumado com a imagem dentro de um quadradinho que fica vendo o espetáculo pelo display da câmera. Eu acho desrespeitoso com quem tá lá na frente. Fica parecendo que o trabalho do cara, o esforço, a idéia, tudo SÓ serve pra encher orkut, face book, my space, flicker e o caralho.

Bem, no fim das contas ela tocou ''You Learn'', ''Ironic'' e fechou com ''Thank You''. Um show de aproximadamente duas horas de duração, que valeu cada centavo e cada minuto, com direito a uma boa dose de satisfação pessoal de troco.

As fotos ficaram ''diferentes''. São de Kênia Maia, uma pessoa que como eu estava mais interessada em curtir o show do que mostrar pra alguém depois.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Tia, posso ir beber água?

E voltam as aulas. Apesar do meu longo, sonolento, proveitoso, chuvoso, etílico, musical, dançante e parcialmente apaixonado período de férias, parece que ontem na hora do almoço eu estava feliz por ter terminado o melhor semestre dos quatro de até então. Com o detalhe da glória de não ter passado nem sequer uma vez durante o 4° período inteiro por aquele Xerox capitalista. Ah, e as provas finais eu fiz na cara e na coragem, porque o meu lindo caderno do Centenário do Galo tá por aí, tadinho, ''perdido''...

Momento ''Você sabia?'': No primeiro dia de aula do 5° período de Jornalismo eu me dei conta de um recorde universitário jamais visto: Chegamos ao 5° dos 8 períodos do curso e nós NUNCA tivemos um churrasco de sala. Palmas pra nossa façanha. Aliás, um outro recorde universitário inédito é só meu: não sei jogar truco até hoje. Já ganhei até apostila pra aprender, mas nada feito. Mas pelo menos eu jogo poker muito bem!

Quando a gente é criança, primeiro dia de aula parece o inferno em vida. A barriga dói, a mão sua, dá a impressão de que a escola quadriplicou o tamanho. A gente olha em volta e não vê absolutamente ninguém conhecido. Dá vontade de chorar, de olhar pra trás pra ver se o pai ou a mãe ainda tá lá, de ir pro banheiro e ficar quieto até a hora de ir embora pra nunca mais voltar.

Mas aí a gente cresce, aliás, algumas pessoas crescem, porque eu não entrei na fila pra pegar altura... Enfim, quando nos tornamos adultos aquela ansiedade vira preguiça de acordar cedo, vira falta de perspectiva quanto aos novatos, vira previsão da rotina que nos espera de braços abertos, a cretina. O pão de queijo da faculdade continua verde por dentro, o misto quente despencado, as baratinhas que circulam dentro da estufa da lanchonete ainda estão lá.

Quando a gente nota que a falta de ansiedade pro primeiro dia de aula acaba é um mau sinal. Antigamente eu nem dormia, agora eu isolo o despertador antipático que insiste em roubar as minhas preciosas horas de sono. Mau sinal porque você vê que assim como você não está nem ligando pra quem serão seus professores do ano, mal mal tem uma caneta azul na bolsa ao contrário do seu antigo estojo de 36 lápis de cor, não precisa mais preocupar em combinar sua meia branca com seu uniforme, seu boletim não enche seus pais de alegria mais, eles não sabem nem se você vai a aula ou não, ninguém briga se você chega atrasado ou sai mais cedo da aula. Dá uma sensação muito grande de estar ''largado''.

Ok, Juliana, já passou da hora de virar gente grande, né? (Uh! Meu sonho, 1,70m!) Na faculdade não tem ninguém pra dar ''frenteira'' nem ''traseira'' na fila da lanchonete, que sacanagem! A única coisa que prevalece, e que é a menos indicada, é o tal do copiar o ''Para Casa'' do coleguinha, só que agora o nome é ctrl+c, ctrl+v! Mas que é ruim ver que ninguém mais tem o lápis bonina pra emprestar, nem suspiro pra te oferecer, nem papel de carta pra trocar... isso é!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Só Jesus salva²

Geez! Há quanto tempo não venho aqui! Nos últimos dias tá foda escrever. Além da minha falta de inspiração, agora ando sofrendo de perda de memória recente também. Como se isso já não bastasse, a tapada aqui perdeu alguns textos por falta de back up. Aí, outro dia no blog do Adão eu vi um cartoon que me lembrou de uma piada sobre quando não se salva as coisas. Aliás, eu já tinha visto esse cartoon há mais tempo também, mas a memória...

Bem, a piadinha... Um dia Jesus e os seus apóstolos estavam em uma lan house... (é, lan house! eu conto a piada do jeito que eu quiser!) Aí, eles estavam lá escrevendo umas coisas no Word, desenhando outras no Paint Brush e porraí vai. De repente acabou a luz! Resultado: todo mundo perdeu seus escritos e desenhos. Todos exceto Jesus, óbvio. Por quê?! Porque só Jesus salva!Aaaaaaaah! É tão ruim que chega a ser boa!


Blasfêmia (?) . Castigue o Adão, Deus! Eu só contei o que eu ouvi. Ele desenhou e foi premiado por isso!