terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Tia, posso ir beber água?

E voltam as aulas. Apesar do meu longo, sonolento, proveitoso, chuvoso, etílico, musical, dançante e parcialmente apaixonado período de férias, parece que ontem na hora do almoço eu estava feliz por ter terminado o melhor semestre dos quatro de até então. Com o detalhe da glória de não ter passado nem sequer uma vez durante o 4° período inteiro por aquele Xerox capitalista. Ah, e as provas finais eu fiz na cara e na coragem, porque o meu lindo caderno do Centenário do Galo tá por aí, tadinho, ''perdido''...

Momento ''Você sabia?'': No primeiro dia de aula do 5° período de Jornalismo eu me dei conta de um recorde universitário jamais visto: Chegamos ao 5° dos 8 períodos do curso e nós NUNCA tivemos um churrasco de sala. Palmas pra nossa façanha. Aliás, um outro recorde universitário inédito é só meu: não sei jogar truco até hoje. Já ganhei até apostila pra aprender, mas nada feito. Mas pelo menos eu jogo poker muito bem!

Quando a gente é criança, primeiro dia de aula parece o inferno em vida. A barriga dói, a mão sua, dá a impressão de que a escola quadriplicou o tamanho. A gente olha em volta e não vê absolutamente ninguém conhecido. Dá vontade de chorar, de olhar pra trás pra ver se o pai ou a mãe ainda tá lá, de ir pro banheiro e ficar quieto até a hora de ir embora pra nunca mais voltar.

Mas aí a gente cresce, aliás, algumas pessoas crescem, porque eu não entrei na fila pra pegar altura... Enfim, quando nos tornamos adultos aquela ansiedade vira preguiça de acordar cedo, vira falta de perspectiva quanto aos novatos, vira previsão da rotina que nos espera de braços abertos, a cretina. O pão de queijo da faculdade continua verde por dentro, o misto quente despencado, as baratinhas que circulam dentro da estufa da lanchonete ainda estão lá.

Quando a gente nota que a falta de ansiedade pro primeiro dia de aula acaba é um mau sinal. Antigamente eu nem dormia, agora eu isolo o despertador antipático que insiste em roubar as minhas preciosas horas de sono. Mau sinal porque você vê que assim como você não está nem ligando pra quem serão seus professores do ano, mal mal tem uma caneta azul na bolsa ao contrário do seu antigo estojo de 36 lápis de cor, não precisa mais preocupar em combinar sua meia branca com seu uniforme, seu boletim não enche seus pais de alegria mais, eles não sabem nem se você vai a aula ou não, ninguém briga se você chega atrasado ou sai mais cedo da aula. Dá uma sensação muito grande de estar ''largado''.

Ok, Juliana, já passou da hora de virar gente grande, né? (Uh! Meu sonho, 1,70m!) Na faculdade não tem ninguém pra dar ''frenteira'' nem ''traseira'' na fila da lanchonete, que sacanagem! A única coisa que prevalece, e que é a menos indicada, é o tal do copiar o ''Para Casa'' do coleguinha, só que agora o nome é ctrl+c, ctrl+v! Mas que é ruim ver que ninguém mais tem o lápis bonina pra emprestar, nem suspiro pra te oferecer, nem papel de carta pra trocar... isso é!

3 comentários:

  1. jujuhhhh......

    ontem tu m falo qe axo qe inganou de curso....
    eu axo qe isso foi um grande ingano seu....

    teus textos tao cada dia melhores,e tu na nu curso certo sim minina!!

    bjao pra vc

    ResponderExcluir
  2. hauhauauahuahau

    ju, eu racho de voceee!
    blog novo!
    ;)

    passa la depois!

    ResponderExcluir
  3. AR-RA-SOU!!!! E O CHURRAS DA TURMA NADA NEH?!

    ResponderExcluir