terça-feira, 17 de março de 2009

Quer viajar? Pergunte-me como.

Eis que minha teoria se comprova. ''Quer viajar? Dê uns beijinhos na Juju e escolha seu destino.'' De uns tempos pra cá eu venho observando a reincidência de um fenômeno natural nada bacana, o êxodo de crocâncias. Do latim, crocancis exudus, o terrível acontecimento atinge exclusivamente a minha pequena pessoa e consegue ser mais devastador que um tsunami, um tornado, três vulcões e um terremoto no nível mais alto na escala Richter JUNTOS. A duração do abalo varia de caso para caso. Alguns danos foram constatados como irreversíveis. Previsões afirmam que tanto a duração quanto os danos da próxima ocorrência farão um estrago jamais visto.

Esta fantárdiga teoria, de que eu espanto as pessoas do perímetro urbano de Belo Horizonte, acaba de ser comprovada. Puta que pariu, meu nome deveria ser Juliana Repelente Meireles de Assis Machado. Parece que eu praticamente expulso os moradores deste aprazivel município. Eu estou pensando seriamente em largar o Jornalismo e investir todas as minhas forças em uma agência de viagem para competir com Tia Eliane Turismo, a Tia Ju Turismo. Além disso, quero também ter uma franquia personalizada da Despachatur, a DespachaJu. (E minha mania de colocar meu nome nas coisas não passa! Egoísmo? Oi?)

Pessoas especi♥is sempre vão embora. O pior: vão e levam aquele que a Marisa Monte diz que é um músculo involuntário que pulsa por você. Já perdi pra São Paulo, perdi pra São João Del Rey, perdi pra Viçosa, Estados Unidos, já perdi até pro Japão e pra Honduras! Japão e HONDURAS! Aposto que tem gente que nem sabe que esse lugar existe. Aliás, essa perda nem foi expressiva. A seleção desse cu de micróbio desse país já até ganhou do Brasil uma vez. Tá pensando o que? Meu coração tem passaporte! O povo leva, mas logo a imigração devolve! Nunca durou mais de 1 semana longe de casa. Já tô vacinada. O coitado viaja sufocado numa mala, dividindo espaço com milhares de outras coisas, amassadinho, quase não notado, tão apertado que logo vê que não vale a pena e volta correndo. Chega lá a extradição é sumária. Isso desconsiderando a minha incrível habilidade no War Humano - a conquista dos territórios brasileiros. Prefiro não comentar.

Agora, pelo que me parece, o meu miocárdio que não anda muito bem está de partida para algum lugar do Reino Unido. Diferente das outras vezes, parece que ele vai conseguir visto de permanência indeterminada e vai ficar lá por um bom tempo. E eu quero mesmo que ele fique por lá, bom pra espairecer um pouco. Dessa vez o carimbo do passaporte tem dez letras, parceladas em duas vezes, que é pra marcar forte, doer de leve e demorar muito a sair. Fazer o que se a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro na vida, né?!

''Vai coração, que a Ju vai sentir saudade. Mas se é lá que é seu lugar, eu fico daqui feliz e torcendo.''

Um comentário:

  1. E Ju .. que coração amargurado hein hahaha
    manda ele pra mim que eu cuido dele direitin....

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